Você sabia que a margarida não é uma flor só?

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Na verdade, ela é formada por várias pequenas flores que crescem uma ao lado da outra



Quem diria que uma das flores mais populares de nossos jardins - a margarida, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras - não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores?
Áster significa "estrela" em latim, e é por causa da distribuição de suas flores, que lembra o astro, que as margaridas e as outras flores de sua família levam este nome científico. Há na margarida inúmeras flores muito pequenas, que crescem bem próximas, uma ao lado da outra, sobre uma mesma estrutura. Esse conjunto de flores é chamado, entre os pesquisadores, de inflorescência. Para o tipo de inflorescência particular das margaridas – pequeninas flores, que funcionam perfeitamente crescendo juntas parecendo uma única flor –, os botânicos dão um nome especial: pseudanto (pseudo = falso; anthos = flor), ou seja, falsa flor.



Tente examinar a falsa flor da margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidos dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim, juntas, apenas para que possamos admirar sua união. Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen –, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen.

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